sábado, 28 de março de 2015

Barquinhos de Ovos Moles

Embarquei num dia de sol. O mar estava calmo, no ar corria uma brisa que, como veludo, acariciava a minha face. O oceano parecia infinito, o horizonte inalcançável e não havia tempo... ou melhor, havia muito tempo, todo o tempo do mundo!
A maré subiu, subiu e desceu tantas vezes, esculpiu as praias, fez desenhos na areia, trouxe dias de tempestade e dias de doce calmaria. Certo dia, a brisa que me acompanhava transformou-se num vento forte e tenaz, que de forma audaz tangeu a velas do meu barco. Dele, elas ficaram prenhas, volumosas, fazendo o casco rasgar as ondas, vogar a galope, quando eu apenas queria ir a trote! 
Agora o mar já não é infinito e no horizonte avista-se a margem, não quero chegar lá. Abranda um pouco barco, não quero avançar tão depressa, não quero avistar à margem, nela está o fim da viagem!


A Páscoa já bate á porta, parece que ainda ontem me despedi do Natal! Não sei o que se passa com o tempo, que agora teima em passar tão depressa! Está sempre apressado, vive numa correria e por mais que eu lhe peça que abrande ele olha-me e ri-se, como criança teimosa, caprichosa e continua a correr levando na boca um sorriso travesso!
Outro ano já passou... vou fazer anos em breve, a soma cresce, cresce, que bom que cresce! Ainda bem que pelo menos a alma não tem idade, não tem tempo, permanece sempre jovem, porque é assim que me sinto, e muitas vezes olho com enorme espanto para a fotos, e já não me revojo nelas... aquela ali sou eu?
Bem que o tempo podia ser generoso e não teimar em me tatuar, confesso que me começa a custar ver como imprime sem piedade as suas marcas.


Ovos moles são uma perdição, gosto imenso! Olho para eles e é como ter um raio de sol na mão e o paraíso na boca! 
Na Páscoa celebramos a vida e talvez por isso os ovos estão tão presentes, pois também são portadores de vida. Brilham na mesa e todos os doces lhes prestam homenagem.
Há muito que desejava fazer ovos moles e quando vi à venda, no Cantinho do Doces, estas bolachinhas em forma de barco não lhes resisti. Fiquei muito satisfeita com o resultado, todos elogiaram, o que me parecia ser dificil a final até não é! 


Barquinhos de Ovos Moles

Ingredientes:

8 gemas;

300 g de açucar;
60 g de farinha de arroz;
1 copo (170 ml) +150 ml de água;
barquinhos de bolacha q.b.


Execução:

Leve 1 copo de água (usei 170 ml de água) ao lume com o acuçar até fazer ponto espadana (117º C).
Dissolva a farinha de arroz com 150 ml de água fria.
Adicione esta mistura à calda de açucar e leve ao lume a cozer durante 5 minutos.
Retire do lume e deixe arrefercer um pouco.
Quebre as gemas com uma faca, junte uma pequena porção do preparado anterior, morno às gemas.
Misture os dois elementos e leve ao lume novamente até cozer as gemas e engrossar, de forma a obter a espessura desejada. Mexa com movimentos de vai e vem.
Encha os moldes de bolacha e leve alguns minutos ao forno até formar um acrosta ligeiramente dourada. 


Notas:

A receita dos ovos moles que apresento é mais uma do livro "Cozinha Tradicional Portuguesa", o meu livro de culinária preferido, aquele a que mais recorro e no qual confio plenamente, porque nunca me deixou ficar mal. Intitula-se "Ovos Moles de Aveiro" e leva um pouco de farinha de arroz. Achei ótimo, porque reduz significativamente a quantidade de gemas. Porém no mesmo livro há uma outra receita, também designada como sendo "Ovos Moles de Aveiro"; leva 30 gemas, 500g de açucar e 300 ml de água. O ponto do açucar é "ponto cabelo" e a execução é semelhente à que apresento, mas sem a farinha de arroz.

A quantidade de água da receita foi a que eu usei, no livro refere 1 copo de água para a calda de açúcar e 1,5 dl de água fria para dissolver a farinha.


Não sei se voltarei com mais receitas antes da Páscoa, por isso quero desde já desejar a todos que seja muito, muito feliz, luminosa, repleta de alegria, partilha e amor.
Obrigada por estarem aqui comigo, por me fazerem companhia. Quero agradecer em especial a todos quantos dedicam um pouco do seu tempo e me deixam um comentário, uma palavra de incentivo e amizade, bem hajam.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Brás de Legumes com Toucinho Fumado

- Não é nada parecido!
- Pois não, mas tem bom aspeto.
 - Não tem nada, nem se percebe o que aquilo é!
- Lá porque é diferente não quer dizer que não é bom.
- Eu cá só gosto do tradicional, nada de modernices.
- Compreendo, és do tipo conservador. Eu gosto da inovação que se baseia na tradição.
- Ao que nós chegamos... a tradição já não é o que era, não é não!


Recentemente o nosso tão apreciado "Bacalhau à Brás" andou na boca do mundo pela mão do Jamie Oliver! "Caiu o Carmo e a Trindade" porque o cozinheiro apresentou uma versão deste prato que, apesar de ter os ingredientes certos, não tinha o aspeto habitual! Faltava-lhe a generosa camada de ovo batido que envolve todos os restantes ingredientes, dando-lhe a cremosidade que o carateríza. Polémicas à parte, é muito comum vermos cozinheiros famosos dar a sua interpretação a pratos muito conhecidos e nem por isso são alvo de tanta censura. Vejamos o lado positivo, tudo isto serviu para divulgar a nossa gastronomia e o nome de Portugal. Se há algo em que somos mesmo bons é a cozinhar, temos pratos fantásticos, sabemos cozinhar bem e por cá come-se maravilhosamente em quase todos os locais, desde as tasquinhas aos restaurante mais afamados. Além disso quem sabe o Jamie aceita o convite e nos faz uma visita, acho que vai adorar!
Inspirado no "Bacalhau à Brás", fiz uma recriação juntado novos ingredientes e substituindo o bacalhau por toucinho fumado. Já sei que não fui original,  muitos o fizeram antes de mim, mas talvez não exactamente igual. Na execução desta receita tive um ajudante precioso que me facilitou imenso o trabalho!


Há quase 20 anos que tenho um poderoso aliado na cozinha, um cortador de legumes da marca Borner. Comprei-o após assistir a uma demonstração que me impressionou pela facilidade e rapidez da sua utilização e ainda a sua versatilidade, pois fazia muitos cortes variados. Mesmo já bem velhinho e todo rachado, ameaçando partir-se a qualquer momento, continuou a cortar na perfeição. Já  tinha procurado um igual sem sucesso, por isso foi uma enorme alegria receber de presente este que veem na imagem A Borner é mais um parceiro deste blogue e não podia estar mais contente! Tenho uma larga experiência com esta mandolina, por isso posso garantir-vos que  é de uma qualidade excecional! Acredito que seja "o melhor do mundo" como a marca afirma. A precisão e facilidade de corte são impersionantes e as lâminas manteem-se sempre afiadas como no 1.º dia. Claro que requer cuidado na sua manipulação, usando sempre o empurrador.... também neste aspecto falo por experiência, eheheheh!


As batatas palha também foram cortadas com o V3 da Borner,  ficam perfeitas e é num instante que estão todas cortadas e prontinhas a fritar. Claro que podem usar as de pacote, mas feitas na hora são muito melhores. Dificil é não as comer antes... é preciso pôr todos fora da cozinha, ou estamos condenados a não parar de fritar as batatas!


Ingredientes:

6 batatas grandes para fritar;
1 courguete pequena:
1 beringela pequena;
1 cebola roxa grande;
1/2 pimento vermelho;
1 cenoura;
2 dentes de alho;
150 g de toucinho fumado;
6 ovos;
azeite q.b.
azeitona q.b.
salsa q.b.
pimenta preta q.b. (mioda na hora);
flor de sal;



Execução:


Corte as batatas em palitos bem finos e frite-as. Escorra sobre papel absorvente e tempere com flor de sal.
Corte todos os legumes em tiras finas.
Corte o toucinho fumado em pedaços pequenos.
Bata os ovos, tempere com sal e pimenta, junte a salsa picada.
Leve ao lume, numa frigideira grande, o azeite e salteie a cebola, cortada em tirinhas, com o toucinho e o alho picado.
Junte os legumes e cozinhe em lume brando até que fiquem macios e evapore os sucos que libertam.
Adicione a batata palha e os ovos, mexendo sempre até que todos os ingredientes fiquem bem envolvidos e os ovos cozinhados.
Junte as azeitonas.
Sirva salpicado com salsa.


Há coisas na vida que são tão boas, tão boas que nos inspiram a fazer outras que não sendo iguais são igualmente boas.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Papas de Aveia Expresso

- Quero rápido, quero já, não me apetece esperar!
- Oh! Assim não presta, não tem sabor...
- Tem sabor sim e muito... sabe tão bem!
- Eu gosto mais lento, demorado, bem devagarinho.
- Dessa forma é mesmo bom, mas não tenho tempo, não posso demorar tanto...  tem que ser rapidinho!


Tive a sorte de crescer com histórias, muitas histórias, as do pai, as da mãe e as de outros familiares, tias, avó... todos me contavam histórias e eu adorava, pedia mais e outra vez, conta de novo, nunca me fartava!
Recordo, com enorme ternura, os domingos pela manhã em que me enfiava na cama dos meus pais e escutava, deleitada,  contos de fadas, lidos pelo meu pai. O primeiro livro de que tenho memória era um volume grosso, que apenas tinha uma imagem por história, nele se compilavam dezenas de contos tradicionais. Guardo esse livro como quem guarda um tesouro.
Havia outras histórias, as que não eram lidas, mas sim contadas. Essas vinham pela voz da minha mãe,  que entre outras, me contava muitas fábulas. Gostava em especial de uma a da "Raposa e a Cegonha",  na versão da minha mãe a raposa servia papas à sua comadre cegonha, num prato raso (na versão de La Fontaine é sopa)! Esfomeada a pobre da cegonha não conseguia comer as papas, enquanto a espertalhona da raposa as lambia gulosamente. Porém a história não acaba aqui, pois a cegonha resolve retribuir o convite da sua amiga e no dia combinado serve-lhe a refeição numa jarra alta e de gargalo estreito! Claro está, que a raposa apenas consegue lamber as gotas que escorrem pela jarra e aprende uma importante lição, "não faças aos outros o que não queres que te façam a ti"!


Esta fábula lembra-me papas, as que a minha mãe fazia. Levavam leite, casca de limão, açúcar e farinha. Depois, polvilhadas com canela, comiam-se ainda mornas. Chamava-lhes papas de leite, assim simples, tão boas!
Porém as papas de aveia só as experimentei já em adulta e nunca me cativaram! Acho-as muito peganhentas, pastosas... e tão chatas de fazer!
Isso foi até há pouco tempo! O Tiago (meu filho) não parava de me falar de umas tais papas de aveia no micro-ondas, elas até cheiravam bem e por isso resolvi prova-las.
- Faz a contar comigo, para eu experimentar, disse-lhe.
Confesso que as recebi com desconfiança, se as tradicionais já não são lá grande coisa, eheheheh, as de micro-ondas só podem ser piores! Enganei-me redondamente!
Comi e fiquei com vontade de as melhorar, de as adaptar mais ao meu gosto.
Dai para cá tornaram-se o meu lanche favorito e já tenho várias versões para elas! Demoram 5 minutos a ficarem prontas para comer. São mesmo papinhas expresso e tão boas! São até saudáveis, nem posso acreditar!
Estas foram preparadas com a aveia que me foi gentilmente oferecida pela Sementina, passem pela página do facebook, ou pela loja virtual e verifiquem as variedades de sementes disponiveis, a preços muito interessantes.

Papas de Aveia Simples

Ingredientes:

250 ml de leite;
4 colheres de sopa (40g) de flocos de aveia finos;
1 casca de limão;
1 pau de canela (ou flor de anis);
1 colher de chá de mel (açúcar ou adoçante);
canela em pó.


Execução:

Numa taça alta, para evitar que extravase, misturar todos os ingredientes, excepto a canela e em pó.
Levar ao micro-ondas, na potência máxima, durante 1.30 minutos. Mexer e voltar a colocar mais 1 minuto.
Retirar e deixar descansar 2 ou 3 minutos.
Polvilhar com canela a gosto.

Enquanto descansam as papas engrossam um pouco, quanto mais tempo ficarem a descansar mais espessas se tornam. 
A minha 2.ª versão leva 1 colher de sopa cacau em pó, nozes, bagas goji, amêndoas e pinhões. Junto estes ingredientes depois de saírem do micro-ondas.



A versão mais gulosa é esta última, não tem mel, mas tem... Nutella, uma colher de sopa deste creme de avelãs e chocolate e ainda algumas avelãs picadas!

Já experimentei com maça ralada, mas não gostei.
Podem-se fazer com leites vegetais, como o de amêndoa ou, até mesmo com água. Claro está que o sabor se altera é tudo um questão de gosto pessoal.
Agora ando com umas ideias novas para as minhas papas... mas vai ficar para outra vez.


quarta-feira, 4 de março de 2015

Arroz de Lampreia à Moda do Minho

Muitos amam-na, conhecem todos os seus segredos e toda a sua história.
Outros porém, limitam-se a ignora-la, desprezam-na, mesmo sem a conhecerem.
Há quem a deteste, não a suporte, não queira sequer vê-la, sinta total repugnância e a compare e um ser rastejante e abjecto!
Entre tantas opiniões tão diferentes eu decidi aprecia-la nas suas diferentes facetas, a final esta menina já por cá anda há muito, muito  tempo... sobreviveu aos dinossauros, temos que lhe reconhecer o seu valor!


Estamos na época da lampreia! A sua pesca começa em Janeiro e estende-se até meados de Abril. A partir de Maio a lampreia entra na fase da desova e deixa de ser boa para comer, terminada a desova no rio em que nasceu, ela morre.
Esta iguaria requintada é muito apreciada aqui no Minho, encontra-se nos melhores restaurantes e tasquinhas locais, atraindo turistas e atingindo a sua dose preços relativamente elevados.
Aqui por casa é tradição fazer lampreia no "Dia do Pai", ou perto dessa data. 
A receita mais apreciada é o "Arroz de Lampreia". Embora muita gente receie confeciona-la, na verdade não tem nenhum segredo especial, é relativamente fácil de preparar, sendo a parte mais "chata" o amanho do bicharoco, que teima em escorregar por todos os lados.


No tempo em que eu era criança a lampreia era pescada pelo meu pai no rio aqui da aldeia, o Coura.
Ele tratava de todas as etapas, incluindo a sua confeção. Depois que ele faleceu e durante bastantes anos não comi, até que me casei e então ela voltou à mesa, desta vez pescada pelo meu cunhado Rogério e confecionada, maravilhosamente,  pela minha sogra Vitória. 
Agora sou eu quem a prepara e cozinha... só me falta pesca-la, mas essa parte não tenho "arte"!
Esta receita já cá estava, mas decidi fazer uma nova publicação, mais ao meu gosto atual. Não apaguei a anterior, faz parte da história deste blogue.


Arroz de Lampreia à Moda do MInho

Ingredientes:

1 lampreia (de preferência com ovas);
2 cebolas;
6 dentes de alho;
500 ml de vinho tinto maduro;
2 folhas de louro;
1/2 chouriço de carne "Quinta dos Fumeiros";
1+1/2 chávena de arroz carolino IGP;
4+½ chávenas de água;
salsa q.b;
azeite;
sal marinho.

Produtos de parceiros usados na confeção desta receita: arroz carolino "IGP" Orivarsea; chouriço de carne "Quinta dos Fumeiros"; sal marinho "Marnoto-Necton".


Execução:

Escalda-se a lampreia em água a ferver. Raspa-se bem a pele, até se retirar toda a camada viscosa que a cobre. Esfrega-se com vinagre e passa-se por água fria. 
Num recipiente fundo, partindo do umbigo, abre-se cuidadosamente o ventre e retira-se a tripa, sem a rebentar e aproveitando todo o sangue que escorre no processo. Sem a retirar do recipiente onde se estripou, corta-se em pedaços com cerca de 2 dedos de largura.

Faz-se um marinada com o vinho, alhos, louro e o sal. Eu gosto de a deixar assim de um dia para o outro, mas não é necessário tanto tempo, umas quantas horas bastam.
Prepara-se um refogado com as cebolas, o chouriço cortado em rodelas e o azeite. Introduz-se a lampreia, acompanhada por toda a marinada, um pouco de salsa picada e deixa-se cozinhar lentamente, em lume brando. 
Quando está tenra, retira-se e deita-se o arroz no tacho e metade da água, deixa-se cozinhar também ele em lume brando. Vai-se juntando a água aos poucos, deve ficar bastante caldoso.
Antes do final da cozedura volta-se a introduzir a lampreia.
Serve-se imediatamente.



Antes de tomarem uma decisão sobre este prato, provem-no, mas façam-no num local que saiba confeciona-lo bem! Venham até ao distrito de Viana do Castelo onde fácil comer boa lampreia. Aproveitem para conhecer Caminha e Vila Nova de Cerveira e façam questão que vos sirvam lampreia pescada no Rio Minho, é que infelizmente também há por ai "gato por lebre".

domingo, 1 de março de 2015

Cogumelos Recheados com Queijo e Salmão Fumado

A roda do tempo está sempre a girar, nada nem ninguém a pode parar.
Nesta dança que o tempo dança, gira que gira, roda que roda, fico com a cabeça à roda, ando num rodopio, tento correr para não o perder... não quero perder tempo, não vá o tempo passar sem ter tido tempo para te amar.




Cá está ele, Março chegou e trouxe promessas de dias longos, tardes soalheiras e o doce perfume das flores! Não posso dizer que tardou em chegar, pelo contrário, parece-me que ainda há dias festejei a passagem de ano, ainda ontem foi Carnaval e hoje já é Março! As semanas sucedem-se a um ritmo louco, já não demora a chegar a sexta-feira. Vejo os dias de forma diferente e o tempo parece-me tão pouco, para tanto que ainda não tive oportunidade de fazer!




Há dias em que o tempo é preciso para tanta coisa que cozinhar parece um desperdício de tempo!
Esses dias pedem comidas rápidas, mas nem por isso têm que ser menos saborosas e atrativas.
É o caso destes cogumelos recheados que se preparam num estalar de dedos. Podem ser uma entrada ou uma refeição basta juntar-lhes uma boa salada.



Ingredientes :

6 cogumelos grandes;

3 dentes de alho;
2 piripiris secos;
sal marinho q.b.
azeite q.b
raminhos de alecrim fresco;
350 g de queijo tipo flamengo, Cávado (Lacticínios das Marinhas);
100 g de salmão fumado.


Execução:

Limpe os cogumelos com um pano ou papel humedecido.
Leve-os ao lume numa frigideira com o azeite, o alho, sal, raminhos de alecrim e o piripiri.
Salteie-os de ambos os lados até que murchem e libertem alguma da água que têm.
Coloque-os num recipiente que possa ir ao forno.
Rale o queijo e corte o salmão em pedacinhos pequenos.
Distribua o recheio pelos cogumelos, salpique com algumas folhinhas de alecrim.
Leve ao forno até que o queijo derreta.
Sirva quente.


Apresento com esta receita mais uma parceria do "Tentações sobre a Mesa". A empresa Lacticinios das Marinhas, sediada em Esposende, teve a gentileza de me oferecer alguns dos seus fantásticos produtos,  elaborados sem corantes nem conservantes. São produtos de excelência com os quais é um prazer trabalhar. Entre eles consta o queijo Cávado, que usei na confeção desta receita.



Espero que a  Primavera não demore muito tempo a chegar, as flores do alecrim já a estão a anunciar.