Hoje comemora-se em muitos locais do mundo o "Dia das Bruxas" ou "Halloween".
Quem, como eu, gosta do mundo da fantasia, do imaginário, tem que se render a esta festividade.
Não vos trago uma receita "assustadora", antes presto homenagem à abóbora, estrela da ocasião.
Pode não ser uma festa tradicional portuguesa, mas se analisarmos bem não nos está assim tão distante, se não vejamos:
As raízes desta celebração remontam aos povos Celtas que ocupavam a antiga Galia e as ilhas da Grã-Bretanha (aqui bem na Europa), era conhecida por o Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos.
As invasões Romanas mesclaram as tradições celtas com as latinas. Mais tarde o Papa Gregório VI ordenou que a festa de "Todos os Santos" fosse celebrada universalmente a a 1 de Novembro. A sua vespertina ou vigília, (que prepara a festa no dia anterior) passou a realizar-se a 31 de Outubro. Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (vigília de todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".
Curiosamente a expressão "Dia das Bruxas" apenas é utilizada pelos povos de língua portuguesa!
A utilização de disfarces nasceu possivelmente em França. Muitos outros elementos foram sendo introduzidos ao longo dos séculos por diferentes povos e culturas, as bruxas, por exemplo terão origem nas perseguições da idade média a mulheres e homens considerados curandeiros e/ou pagões.
Achei interessante o facto d a lanterna vegetal (a abóbora esculpida) chamada de "Jack o'lantern" em inglês, se chamar coca em Portugal e Abóbora do "Dia das Bruxas" no Brasil, sendo referida como uma tradição ancestral!
A utilização de disfarces nasceu possivelmente em França. Muitos outros elementos foram sendo introduzidos ao longo dos séculos por diferentes povos e culturas, as bruxas, por exemplo terão origem nas perseguições da idade média a mulheres e homens considerados curandeiros e/ou pagões.
Achei interessante o facto d a lanterna vegetal (a abóbora esculpida) chamada de "Jack o'lantern" em inglês, se chamar coca em Portugal e Abóbora do "Dia das Bruxas" no Brasil, sendo referida como uma tradição ancestral!
O melhor é mesmo lerem o que a WIKIPÈDIA diz a respeito.
A mim esta festa encanta-me por toda a magia e personagens fantásticos que lhe estão associados, faz sem dúvida as delicias dos pequeninos e de muitos graúdos também!
A mim esta festa encanta-me por toda a magia e personagens fantásticos que lhe estão associados, faz sem dúvida as delicias dos pequeninos e de muitos graúdos também!
Analisei várias receitas de pão de abóbora, não segui nenhuma... tirei ideias de todas!
Ingredientes: rende 2 pães
Massa do pão
4 chávenas de farinha sem fermento T64 + farinha para amassar e bancada (usei quase 1 kg de farinha no total);
1/2 chávena de açúcar;
1/2 chávena de azeite;
1/2 chávena de leite morno (usei kefir);
2 ovos;
1 chávena de puré de abóbora (bem escorrido);
1 colher de café de noz moscada;
1/2 colher de chá de sal;
25 g de fermento de padeiro.
Recheio
canela
açúcar amarelo
sementes de abóbora
nozes
Cobertura
2 colheres de sopa de manteiga;
1/8 de chávena de açúcar amarelo;
1 colher de sopa de leite;
1/2 chávena de açúcar em pó (usei no comum);
1 colher de sopa de rum.
Execução:
Desfazer o fermento no leite morno, adicionar um pouco de açúcar e uma pitada de farinha, misturar e reservar, irá crescer e formar uma espécie de esponja.
Peneirar a farinha, misturar o açúcar e o sal.
Abrir uma cova ao centro e colocar todos os ingredientes líquidos, bem como a esponja de fermento.
Bater bem a massa, vai ficar bastante peganhenta, é mesmo assim. Deixar levedar até que duplique de tamanho.
Agregar mais farinha à massa, aos poucos até que seja possível formar um bola, mas não demasiada, deve ficar macia, elástica.
Levedar novamente, até duplicar o seu volume.
Enfarinhar a bancada e verter sobre ela a massa.
Salpicar com farinha e dobrar sobre si mesma.
Estender, com o rolo.
Pincelar com manteiga.
Salpicar com o açúcar amarelo e a canela.
Espalhar as sementes de abóbora e nozes partidas grosseiramente.
Enrolar.
Cortar fatias e dispor numa forma forrada com papel vegetal e untada com manteiga.
Ao cortar as fatias não pressionar a massa, usar a ponta da faca. Mergulhar a faca em farinha para que não se pegue à massa entre cada utilização.
Deixar levedar novamente até crescer para o dobro.
Agora levar ao forno, pré-aquecido a 180º, durante cerca de 35 minutos.
A cobertura
Levar ao lume a manteiga, o leite e o açúcar amarelo. Assim que levantar fervura retirar.
Adicionar o açúcar e o rum, mexer bem.