Bolo Estrela de Reis com Crosta de Frutos Secos

Fui a primeira a dar o sinal, sim fui eu!

Ainda ninguém, quase ninguém, sabia e já eu brilhava radiante com a novidade.

Não fiquei parada, nem pensar! Corri pelo firmamento e anunciei aos sete ventos a novidade.

Foi então que eles me viram, captei-lhes a atenção, eu não sou de passar desapercebida!

Seguiram-me, seguiram-me os três! Ao principio cada um por seu lado e depois os três juntos!

Eu resplandecia de encantamento com toda a atenção que me dispensavam aqueles belos  rapagões. 

Porém a magia quebrou-se assim que chegaram ao destino desejado, esqueceram-me por completo, só tinham olhos para ele! Sim para o catraio... depois de tudo o que fiz por eles!

Às minhas custas ficaram famosos, com direito a dia festivo no calendário. Tudo por causa das prendas... gente interesseira! 

Se não fosse eu, a mais bela das estrelas, nunca os 3 Reis Magos teriam entrado para esta história!

Não podia passar sem vos vir desejar um "Dia de Reis"  muito feliz!

Trouxe-vos o meu presente em forma de estrela, recheado de boa fruta e coberto com uma crosta muito rica, crocante e doce. 

Eu gosto muito de Bolo Rei,  ainda não o fiz, mas não me escapa! Contudo para quem não aprecia este bolo é um substituto à altura.

Ingredientes:

Bolo

2 chávenas de farinha T55;

1 colher de chá de gengibre em pó;

1 colher de chá de fermento em pó;

1 chávena de açúcar;

1/3 de chávena de manteiga;

2 ovos;

1/2 chávena de kefir (ou iogurte natural);

1/4 de chávena de sultanas;

4 maças pequenas;

4 pêras pequenas;

raspa de 1 laranja;

raspa e sumo de 1 limão.

Cobertura de Frutos Secos

500 g de mistura de frutos secos a gosto

tais como:

pinhões;

nozes;

amendoas;

avelãs;

pistachos;

caju.

Caramelo

1/3 de chávena de açúcar;

sumo de 1/2 limão.

Produtos de parceiros usados nesta receita: gengibre em pó da Suldouro.

Execução: 

Cortar as maças e as pêras em pedaços pequenos e regar com o sumo de limão. Acrescentar as raspas de limão, de laranja e as sultanas. Envolver bem para que a fruta absorva o sabor do sumo e das raspas do limão e da laranja.

Bater bem os ovos, até ficarem espumosos (quase como claras em castelo) e de seguida adicionar a manteiga amolecida.

Juntar o kefir (ou iogurte) e continuar a bater.

Misturar a farinha com o fermento e o gengibre e acrescentar aos poucos à mistura liquida envolvendo sem bater.

Finalmente juntar a fruta.

Levar ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 35 a 40 minutos, fazer o teste do palito.

Espalhar os frutos secos num tabuleiro e levar alguns minutos ao forno a torrar.

Fazer um caramelo claro com o açúcar e o sumo de limão.

Juntar os frutos secos ao caramelo e envolver bem.

Cobrir cuidadosamente o bolo com os frutos secos, usando uma colher (cuidado com os dedos para evitar queimaduras).

Desta vez têm que concordar comigo que esta receita é simples e fácil de fazer!

O resultado é um bolo de interior frutado e com uma cobertura... fantástica!

Vou levar este bolo para a Lia, do Lemon&Vanilla para participar na 4.ª edicção do Bundtmania cujo tema é o Natal, espero que ela goste da minha sugestão.

Bolo de Fisalis

Sinto-te presente em tantos momentos mãe...

Sinto o teu calor no fogo morno da lareira quando o medo me gela, vejo o teu brilho nas estrelas que e noite prende no firmamento quando o mundo me parece tão escuro, encontro a suavidade do teu rosto nas pétalas das rosas e a pureza do teu olhar no azul transparente do céu. 

Agora compreendo-te tão bem e sei a falta que sentiste dos abraços que não te dei, das conversas que não tivemos e da tolerância que tantas vezes me faltou. Hoje eu sei que por muito grande que possa ser o amor  de alguém, nenhum de iguala ao amor de uma mãe.

Se eu pudesse fazer um bolo para a minha mãe este seria perfeito.  Ela era gulosa e eu deixei de fazer bolos porque não lhes resistia e comia, comia! Não pudemos conhecer o futuro, tenho pena de não lhe ter feito muito bolos.

No primavera passada uma colega de trabalho (obrigada Henriqueta) ofereceu-me alguns pés de fisalis. Vários morreram, mas houve um de cresceu, cresceu e  cobriu-se de lindas flores.

Nesta foto vêem-se os frutos a crescer dentro destes de invólucros que me lembram pequenos candeeiros chineses.

Madurinho e pronto a ser colhido. Na foto seguinte uma das várias apanhas que tenho feito.

São tão lindos e bastante saborosos, gostam de terreno fértil e muito sol.

Agora vamos lá ao bolo...

Nota: para fazer o leitelho, caso não tenha kefir junte  ao leite uma colher de sobremesa de sumo de limão e espere um pouco até que o leite começa a talhar.

Não entendo porque são tão caros estes frutos.. crescem rapidamente, reproduzem-se facilmente e produzem durante bastante tempo!

No fundo da forma está o açúcar em "ponto de rebuçado", obtém se um pouco antes de se tornar em caramelo... mas sem deixar ganhar cor.

O açúcar com que se polvilham os fisalis, antes de verter a massa, ajuda criar uma calda abundante que deixa o bolo ensopado, bem molhadinho, por isso a massa não precisa de muito açúcar.

Fiquei encantada com este bolinho, foi uma alegria ao desenformar.

O interior também me surpreendeu, estava bem rendado, acho que foi obra do kefir!

Espero que tenham passado um "Dia da Mãe" muito feliz.

Biscoitos com Framboesas e Mirtilos

O fim de tarde mostrava-se gélido, a janela ainda estava entreaberta na esperança de deixar entrar os últimos raios de sol. As cortinas balançavam insufladas pelo vento que as fustigava, tornado-as prenhes pelo seu hálito frio. Um arrepio percorreu-lhe o corpo e sentiu um enorme desejo de calor, então apressou-se a satisfazer a vontade, entregou-se ao beijo quente do chá fumegante e permitiu que o calor do forno a envolvesse em seus braços.

Um fim de tarde frio deu o mote para que estes biscoitos, tipo scones, nascessem. Não lhe chamei scones porque ficaram bem fofos, diferentes da textura destes, contudo a forma de execução foi em tudo similar.

Na hora de os pincelar com gema de ovo, ou simplesmente leite, lembrei-me que havia chantilly no frigorífico e resolvi ver como ficava... ainda bem!

Biscoitos com Framboesas e Mirtilos

Ingredientes:
380 g de farinha T55;
1 colher de sobremesa de fermento em pó;
80 g de manteiga fria;
1/2 colher de café de sal;
50 g de açúcar;
150 ml de leite frio;
100 ml de kefir espesso (ou leiteilho/buttermilk);
1 colher de sopa de sumo de limão;
raspa de 1/2 limão;
aroma de baunilha q.b.
1/2 chavema de mirtilos;
1/2 chavena de framboesas;
chantilly para cobrir (opcional), ou leite para pincelar.

Execução:

Peneirar a farinha, misturar o açúcar, o sal e o fermento.

Cortar a manteiga em pedaçinhos e com as pontas dos dedos desfazer nos ingredientes secos de forma a obter uma textura de areia.
Juntar o leite, o kefir, a raspa e o sumo de limão.

Mexer com uma colher só o suficiente para agregar os ingredientes.

Finalmente juntar as frutas aos poucos, envolvendo suavemente para não as esmagar. Evitar  mexer muito a massa.

Despejar sobre uma superfície enfarinhada.

Passar as mãos por farinha e espalmar a massa suavemente, até obter um disco com cerca de dois dedos de altura.

Cortar biscoitos circulares, passar por farinha o cortador de biscoitos entre cada corte assim a massa não se pega. Se cortar com uma faca use o mesmo procedimento.
Unir as sobras de massa apenas o necessário para voltar a cortar mais biscoitos.

Colocar uma colher de sobremesa de chantilly sobre cada biscoito, espalhar um pouco, ou em alternativa pincelar com leite.

Levar ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 20 a 25 minutos.

Comeram-se quentinhos acompanhados por um  chá Rooibos Aromatizado com Frutos dos Bosques,  da IT-tea e  o maravilhoso Doce de Frutos Silvestres sem Açúcar, da Natura, ambos da Quinta dos Jugais.

O chantilly que coloquei por cima conferiu-lhe uma superfície levemente crocante e doce que os tornou ainda melhores.

A primavera finalmente chegou mas ao fim da tarde um chá quente e um biscoito morno sabem tão bem! Vou levar alguns para o desafio da Manuela, Vamos fazer Bolachas, no blogue "Cravo e Canela".

Biscoitos de Alheira com Queijo da Ilha e Malaguetas

Todos na vila lhe chamavam  "O Amante", não o faziam de forma depreciativa pois, desde que ele entrara na sua vida ela tornara-se radiante como o sol! Mesmo quando ele desaparecia por longos períodos a alegria persistia no seu olhar.  

O que eles partilhavam não era comum, talvez por isso fosse tão especial!

Estava com preguiça, mas apetecia-me petiscar!

Pensei que a alheira e o queijo da ilha poderiam ser bons amantes, por isso deixei-os derramar o seu brilho sobre a mesa.

Biscoitos de Alheira com Queijo da Ilha e Malaguetas

Ingredientes (rende 10 a 12 unidades):
1 alheira;
1 + 1/2 chávena de farinha de trigo;
1/2 chávena de farinha de milho;
1 colher de chá de fermento em pó;
2 ovos pequenos;
1/2 chávena de queijo da ilha ralado (um pouco mais para polvilhar);
1/2 chávena de kefir (ou leite);
20 folhas de salva;
2 malaguetas picadas (sem sementes);
flor de sal.

Execução:

Esfarelar a farinheira, com as pontas dos dedos misturar com as farinhas e o fermento de forma a obter uma "areia" grossa.

Bater ligeiramente os ovos, juntar o kefir (ou leite), o queijo ralado, metade das folhas de salva picadas e as malaguetas.

Envolver a mistura liquida com a sólida apenas o suficiente para que a massa se agregue (como se estivesse a fazer scones).

Polvilhar a bancada e derramar a massa. Pressionar um pouco e espalmar, mas sem fazer muita força. Cortar os biscoitos, enfarinhando o cortador entre cada utilização.

Salpicar com um pouco de queijo ralado, pedacinhos de malagueta e flor de sal. Decorar com uma folha de salva.

Levar ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 20 minutos.

Não ficaram nada picantes porque retirei todas as sementes e partes brancas das malaguetas, até me arrependi, eu gosto de picante!

Esqueci-me de colocar fermento, por isso não cresceram nada! Ainda por cima a farinha que usei era sem fermento também!

 Foi sem pensar... abri a porta do frigorífico e lá estavam as lindas malaguetas a queixar-se que iam murchar em breve, a alheira um tanto esquecida e o queijo da ilha a ameaçar ganhar bolor!

Resolvi improvisar.

Apesar do frio souberam bem com uma cerveja fresquinha!

Scones de Cardamomo, Maça e Mel

Acordo-te de mansinho,
Dou-te um beijinho.
Ofereço-te um cházinho
E um coração docinho!

O "Dia dos Namorados" é já amanhã! 
É bem verdade que o amor deve ser celebrado todos os dias, mas porque não dedicar-lhe um dia especial?

Não vos deixo uma longa ementa, apenas a ideia de um pequeno almoço (ou lanche) que é um miminho.
Uns scones com pedaços de maça, sabor a cardamomo e mel.

Scones de Cardamomo, Maça e Mel

Ingredientes (8 unidades):

100 g de farinha de trigo;

75 g de farinha de espelta;

75 g de farinha de espelta integral;

2 maças;

1 colher de chá de gengibre em pó;

8 vagens de cardamomo Espiga;

1 colher de café de alcaravia;

50 g de açúcar mascavado;

40 g de manteiga;

1 colher de sopa de mel de laranjeira;

80 ml de kefir (ou  iogurte natural);

1 ovo;

1 colher de café de essência de baunilha.

Nota -  a farinha de espelta encontra-se em lojas de produtos naturais e biológicos. Se não  a conseguir adquirir pode usar apenas farinha de trigo, combinando com trigo integral por exemplo).

Execução:

Abrir as vagens de cardamomo e retirar as sementes. Moer num almofariz com 1 colher de sobremesa de açúcar mascavado.

Misturar numa taça as farinhas, o açúcar e especiarias.

Cortar a manteiga em pedaçinhos e com as pontas dos dedos misturar nos ingredientes secos de forma a obter uma textura de areia.

Cortar as maçãs em cubos pequenos e envolver bem na mistura anterior.

Noutra tigela misturar o ovo, o kefir (ou iogurte) e a baunilha.

Juntar as misturas, mexer com uma colher só o suficiente para agregar os ingredientes.
Resista a mexer muito a massa.

Despeje-a sobre papel vegetal levemente enfarinhado.

Passe as mãos por farinha e espalme suavemente até obter um circulo.

Corte os scones com o feitio que preferir. Se usar um cortador de biscoitos passe-o por farinha entre cada corte, assim a massa não se pega. Se cortar com uma faca use o mesmo procedimento.
Una as sobras de massa, só o necessário para voltar a cortar mais scones.

Leve ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 20 a 25 minutos.

Acompanhe estes deliciosos scones com um chá promotor de bem estar, relaxante, como  o "Mil e Uma Noites", com maça, hibisco, escaramujo, canela e baunilha. Bem sei que se destina a promover uma boa noite de sono, mas porque não ter um inicio de dia bem relaxante?

Sirva os scones com mel e beijinhos!

Barre com palavras doces...

Deixe-se envolver pela magia do amor...

Partilhe os corações, metade para mim... a outra para ti!

Se não poder ser amanhã... não importa! Que seja noutro dia, porque todos os dias são bons para dar e receber miminhos.

Vou levar alguns para a Manuela que lançou um desafio interessante "Vamos fazer bolachas", na edição de fevereiro  o tema é "S. Valentim". Penso que estes scones poderão caber na categoria.

Bolonhesa em Gôndolas de Pão de Alho

"Comer, Orar, Amar"!

Comer em Itália, orar na Índia, amar na Indonésia!

A escolha parece-me fantástica, vamos então começar por comer...

Viajar é um sonho comum à maioria das pessoas, eu estou incluída nessa maioria. Em mim a vontade de viajar é imensa, algo que me faz sonhar constantemente, por isso aproveito para o fazer de todas as formas que estão ao meu alcance, especialmente pelo olhar e palavras de outros.

Se um livro me promete uma viajem excitante, eu agarro-o bem e deixo-me levar como se fosse um tapete mágico. Estão a ver porque este mimo, em forma de selo, foi recebido com muito carinho.

Uma gentil oferta da Áurea, do blogue Receitas de Sedução, e da Kinhas, do blogue  A Cozinha da Kinhas.  Aproveitem e passem por lá são dois espaços culinários fantásticos!
Devo  referir dois livros que gostei de ler em 2012:

Já citei um, "Comer, Orar, Amar", uma micro-autobiografia de 1 ano na vida de Elizabeth Gilbert, durante o qual visita três lugares procurando desenvolver uma faceta de sua natureza, no contexto de uma cultura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. Comer bem - Itália (nada parva); desenvolver a espiritualidade - India ; amar - indonésia.

O segundo livro, "Duas Irmãs e um Rei", um bestseller de Philippa Gregory, uma romancista britânica que baseia os seus romances em factos reais da história de Inglaterra e que me levou conhecer os Bolena, Maria e Ana, e a devorar mais algumas obras desta brilhante autora.

Podia falar-vos de outros, mas temo tornar-me chata, contudo, tenho que vos dizer que "O Último Segredo", de José Rodrigo dos Santos, mexeu comigo. O que não é de admirar pois, quando conheci Dan Brown e o seu "Código da Vinci”, li alguns dos livros constantes da sua bibliografia, o tema apaixona-me.

Este ano o que quero ler?

Muito sobre culinária, claro! Tenho 4 livros novos na minha estante, falarei deles noutro momento! Fora da cozinha, continuarei a viajar, de momento tenho um "Encontro na Provença", com Elizabeth Adler e depois quero conhecer "As 50 Sombras de Grey", de E.L. James, e provavelmente o resto da trilogia, sim é “caliente”! A Vitória Hislop tem um livro novo, "A Arca" e a Joanne Harris deu continuidade à história de Vivianne do livro "Chocolate" e "Sapatos de Rebuçado" que eu adorei, já está ai o "O Aroma das Especiarias", por isso sei perfeitamente o que irei ler nos próximos meses!

Quanto a oferecer o selo a outros blogues... já o vi por todo o lado, provavelmente iram receber repetido. Deixo aqui para quem ainda não recebeu e gostaria de falar um pouco dos seus livros preferidos, terei muito prazer em saber quais foram ou serão... sintam-se desde já convidados a leva-lo.

Regressemos à cozinha e ao tema "Comer", vamos então viajar até aos sabores que lembram Itália, pelo menos para quem não a conhece, como é o meu caso (ainda)!

Carne à bolonhesa, pão de alho e oregãos, queijo mozarella... estamos a caminho e vamos  transportar Bolonha de gôndola até Veneza!

(a inspiração veio daqui)

Bolonhesa em Gôndolas de Pão de Alho

Ingredientes (rende 8 "gôndolas" grandes):

Massa

400 g farinha de trigo sem fermentoT65;

100 g farinha de milho amarela (ou branca);

1 colher de  café de sal;

4,6 g de fermento seco (1 saqueta);

150 ml de leite (usei kefir);

125 ml de água morna;

1 colher de chá de açúcar;

4 dentes de alho;

1 colher de sopa de azeite (generosa);

1 colher de chá de oregãos secos.

Recheio

400 g de carne picada (usei de porco);

1 cebola

2 tomates;

1 cenoura;

1 courgette;

3 dentes de alho

100 ml polpa de tomate;

100 ml de vinho branco;

1 ramo de mangerona (ou outra erva aromática a gosto, por exemplo o mix de ervas de provence);

1 colher de sobremesa de açúcar;

pimenta preta;

sal;

azeite.

e ainda, queijo mozarella, ovos e tomilho ou oregãos frescos.

Execução

Massa

Peneirar as farinhas e mistura-las com o sal.

Dissolver o fermento com um pouco de a água morna e juntar o açúcar.

Abrir uma cova no centro da farinha e deitar ai o fermento, misturar com um garfo, juntando alguma farinha.

Juntar o leite morno e continuar a incorporar a farinha, continuar juntada água e mexendo até incorporar toda a farinha (pode não ser necessária toda a água, ou pode precisar de um pouco mais, depende das farinhas).

Picar os dentes de alho e saltear em lume brando com o azeite. Verter sobre a massa e amassar tudo bem.

Levedar a massa em local temperado (dentro do forno levemente aquecido) até duplicar de tamanho, cerca de 1.30 horas (entretanto prepara-se o recheio).

Enfarinhar a bancada (usei sêmola de milho, mas pode ser farinha normal).

Dividir a massa ao meio e depois formar 4 porções com cada metade, obtendo 8 pedaços semelhantes.

Abrir com o rolo, mais ou menos em círculo.

Enrolar para o interior.

Juntar ambos os rolos e torcer, tipo rebuçado, dobrar a extremidade e vira-la para baixo.

No momento de levar ao forno, colocar sobre um tabuleiro bem quente e ligeiramente enfarinhado .

Antes disso é necessário rechear.

Recheio

Picar a cebola, ralar a cenoura e o courgette, cortar o tomate em pedaços pequenos.

Cobrir o fundo de uma frigideira com azeite e saltear os alhos picados. Juntar os legumes e deixar cozinhar um pouco.

Adicionar a carne picada e a polpa de tomate, temperar com sal, pimenta moída na hora e cozinhar um pouco mais.

Regar com o vinho branco e salpicar com a colher de açúcar (para reduzir a acidez).

Deixar apurar tudo.

Pouco antes do final juntar as folhar de mangerona e retificar os temperos.

Rechear as "gôndolas" com a bolonhesa. Cobrir com queijo mozarella, ou ovo (ou rodelas de tomate, tiras de pimento e azeitonas...).
Levar ao forno, pré-aquecido a 200º, durante 20 minutos, ou até que a massa comece a dourar.
Servir imediatamente.

Apenas é necessário um bom vinho para acompanhar, o resto já está tudo aqui!

Uma espécie de pizza um pouco diferente, uma massa com sabor a alho tão boa!
Bom fim de semana!