Trouxas de Bacalhau

Trouxas, são uns trouxas, é o que são!

Deixam-se enganar por todos, parecem crianças!

Meus filhos cresçam, fiquem alerta, prestem atenção,

Que este mundo não é para parvos!

Quem reina é espertalhão!

Vi uma trouxa de bacalhau no blogue da Catarina, lembrei-me que tinha uma embalagem de massa filo aberta no frigorífico, a gritar para sair. Nem é tarde, nem é cedo... vamos a isso!

Ingredientes: (2 trouxas grandes)

350g de bacalhau desfiado (usei do congelado);

6 folhas de massa filo;

1 cebola pequena;

2 dentes de alho,

1 beringela pequena;

1 tomate;

1 fatia de abóbora;

100 ml de natas de soja;

2 colheres de sobremesa de espessaste de molhos (amido de milho ou similar);

açafrão;

gengibre fresco ralado;

folhas de coentros;

manteiga (para pincelar a massa);

azeite.

Execução: 

Saltear os alhos e a cebola picada, juntar o bacalhau e deixar cozinhar um pouco. Adicionar a beringela descascada, abóbora e o tomatee cortados em pedaços pequenos.

Temperar com o gengibre ralado, um pouco de açafrão. Cozinhar um pouco mais, de seguida adicionar o leite de soja e engrossar o molho, tem que ficar espesso. No final salpicar com as folhas de coentros e envolver.

Cada trouxa necessita de 3 folhas de massa filo, entre cada folha pincelar manteiga derretida. Rechear e atar. Usei uma tira de alho francês.

Leva-se ao forno, pré-aquecido a 180.º,  até a massa dourar. 

Assim que ficaram douradas, protegi as pontas com papel de alumínio para não queimarem

Uma apresentação bem bonita, mas menos rentável que em forma de strudel, com a mesma quantidade de folhas teria feito dois! 

Da próxima vez espero lembrar-me de colocar um pouco de couve lombarda, ao comer pensei nela, vai ficar mesmo bem.

Ervilhas com Chouriço e Ovos Escalfados

Gostas sempre de ficar por cima!

Isto assim não dá!

Não pode ser sempre da mesma maneira, é preciso variar.

Variar para quê, se assim é tão bom?

Porque havemos de trocar de lugar?

Eu por cima e tu por baixo...

Rapa lá o tacho!

Esta receita lembra-me a minha infância, quando os ovos eram o prato favorito!

Não faço sempre igual, por vezes coloco também bacon, ou entrecosto. Desta vez foi simplesmente assim...

Ingredientes:

400 g de ervilhas  (estas eram congeladas);

1 cebola;

1 cenoura;

2 dentes de alho;

1/2 chouriço regional;

1 tomate;

2 batatas,

4 ovos;

1 folha de louro;

coentros;

azeite.

Execução: 

Refogar levemente a cebola e os dentes de alho picados. Juntar o chouriço corado às rodelas, o tomate em pedacinhos e o louro, deixar cozinhar um pouco. Adicionar uma chávena de água e logo que levante fervura acrescentar  as ervilhas e as batatas picadas  (vão-se desfazer e criar um molho mais gomoso). A água deve ficar abaixo do nível das ervilhas. Quando as ervilhas estão quase cozidas, juntam-se os coentros. Seguidamente abrem-se os ovos sobre as mesmas, Tapa-se e deixa-se escalfar. 

Gosto das gemas ainda cruas, a escorrer para molhar o pão. 

Salmão Vinagrete com Batatas Douradas

Hoje não se te pode dizer nada! Estás pior que vinagre!

Vem cá meu amorzinho, chega-te para mim, dá-me um beijinho...

Não sejas tão agre, vem cá meu docinho.

Olha que eu só te quero bem, gosto de ti como ninguém! 

Deixa lá o mau humor... senta aqui, no meu colinho, por favor.

A acidez do vinagre combina muito bem com o sabor do salmão e das batatinhas, experimentem.

Ingredientes;

salmão em posta fechada;

batatas pequenas;

malaguetas;

cebola roxa;

azeitonas;

alcaparras;

vinagre balsâmico;

dentes de alho;

ervas aromáticas (alecrim, salva e tomilho);

azeite.

Execução:

Batatas Douradas

Dá-se uma semi cozedura nas batatas inteiras e com a casca. Cortam-se ao meio e salteiam-se em azeite, com dentes de alho inteiros (com a casca) e as ervas aromáticas, até estarem douradas.

O Salmão Vinagrete

Grelha-se o salmão, deixando aquecer bem o grelhador e assim não se pegar.

Prepara-se o vinagrete com as malaguetas cortadas em pedaços, sem as semente nem partes brancas (pode-se usar pimento), cebola picada, alcaparras e azeitonas. Tempera-se com o vinagre e um pouco de azeite.

Salada de Grão com Atum

Não quero saber do fogão!

Oh! Então não há almoço?

Talvez sim, talvez não...

Não sejas mázinha, diz lá, há ou não há?

Deixa-me pensar um bocadinho...

Pronto, já está!

 Ingredientes: 

grão em lata;

atum em lata;

cenouras baby em pickles;

cebola roxa;

courgette;

azeitonas em rodelas;

malaguetas;

folhas de coentros;

alcaparras;

azeite;

sumo de limão;

canónigos;

sal.

Execução:

As tiras brancas são de courgette, cortadas com o descascador... nada complicado. Temperei-as à parte com o sumo de limão, sal e azeite.

No resto dos ingredientes coloquei apenas azeite, o vinagre já estava nas alcaparras e nas cenouras.

Estreie uma forma nova para empratar... é um coração, mas na foto mal se nota, pena estava tão bonitinho!

Pouco a dizer...
Mistura-se tudo e comer.

Arroz de Lampreia!

Seleccionei esta receita para a festa do 1.º aniversário do blogue O Bolo da Tia Rosa, que pediu uma receita com arroz. 
Só que a receita deve ir acompanhada de uma história... eu adoro contar histórias, mais as dos outros do que a minha! 
Deixo por isso uma bem pequenina...

Lampreia trás-me sempre memorias do meu pai, pois a 1.ª vez que comi foi pescada e cozinhada por ele!

Ele pescava, arranjava, tempera e cozinhava-a, depois... bem depois era preciso comê-la!

Na época eu torcia o nariz e dizia que não gostava, parecia cobra... mas lá fazia o "favor" de debicar, porque comer não era comigo. Eu detestava comer! O meu maior sonho era que inventassem uns comprimidos que substituíssem as refeições!

O meu pai cozinhava muito bem, embora o fizesse poucas vezes, só quando era algo mais especial, assim... como o arroz de lampreia!

Julgo que herdei dele o gosto pela culinária, embora tenha sido uma revelação mais tardia.

Abril é um mês de celebrações cá em casa, o meu aniversário, o do meu filho, aniversário de casamento. É também um mês de saudade redubrada dele, do meu pai, pois foi o mês em que nos deixou, levou-o a água de um rio.

Ingredientes:

1 lampreia;

2 cebolas;

6 dentes de alho;

500 ml de vinho tinto maduro (de boa qualidade);

2 folhas de louro;

200 g de arroz carolino;

1/2 chouriço de carne (um bom enchido regional);

salsa:

azeite;

sal.

Execução:

Escalda-se em água a ferver a lampreia. Raspa-se bem a pele, até se retirar toda a camada peganhenta que a cobre. Esfrega-se bem com vinagre e passa-se por água fria.

Num recipiente fundo, partindo do umbigo, abre-se cuidadosamente o ventre e retira-se a tripa, sem a rebentar e aproveitando todo o sangue que escorre no processo. Sem a retirar do recipiente onde se estripou, corta-se em pedaços com cerca de 2 dedos de largura. 

Faz-se um marinada com o vinho, alhos, louro e sal. Eu gosto de a deixar assim de um dia para o outro, mas não é necessário tanto tempo, umas quantas horas bastam.

Prepara-se um refogado com as cebolas, o chouriço cortado em rodelas e o azeite. Introduz-se a lampreia, acompanhada por toda a marinada, um pouco de salsa picada e deixa-se cozinhar lentamente, em lume brando. 

Quando está tenra adiciona-se o arroz, que cozinha também ele em lume brando. Se necessário junta-se um pouco de água, deve ficar bastante caldoso.

Deste vez tive sorte, a lampreia estava cheia de ovas que desfiz-las no arroz que ganhou muito com isso.

Serve-se imediatamente, pois este arroz assim corrido tem que ser logo comido!

Mesaaaaaaaaaaaaaa!

Bifinhos de Porco Recheados com Morcela e Ananás

Gosto de louros!

Eu prefiro morenos!

Pode ser num dia um louro... no outro um moreno!

E se fosse com os dois ao mesmo tempo?

Ingredientes:

bifinhos de porco;

morcela;

ananás;

dentes de alho;

massala (ou outras especiarias a gosto);

louro;

1 chávena de café de vinho branco;

azeite;

sal.

Execução:

Temperam-se numa das faces, os bifinhos com sal e especiarias a gosto (usei massala).

Corta-se a morcela em rodelas grossas e o ananás em pequenos rectângulos.

Recheiam-se os bifinhos com um pedaço de cada e fecham-se com a ajuda de palitos.

Douram-se na frigideira com azeite, os dentes de alho com a casca e  a folha de louro.

Assim que estão com uma cor bonita, lourinhos, tapa-se a frigideira e baixa-se a temperatura; junta-se um pouco de vinho branco. 

Logo que a carne  fique  cozinhada, destapa-se para evaporar o molho formado.

Se sobrar ananás corta-se em meias fatias e doura-se, no molho que restou, de ambos os lados.

Acompanhei com uma salada de beterraba.

Tarte de Queijo com Chocolate - Cheese Cake

Hoje, 26 de Março, comemora-se o "DIA MUNDIAL DO CHOCOLATE"!
Um dia para celebrar, e como Fernando Pessoa recomenda...

... Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come! ...

(Álvaro de Campos - Tabacaria)

Ingredientes:
Base
200 g de bolachas (usei Maria, pode ser Digestive, Aveia, etc);
100 g de manteiga à temperatura ambiente (amolecida, não derretida);

Recheio
250 g de queijo creme (com sabor suave tipo Ricotta, Philadelfia ou outro do género);
200 g de açúcar;
2 dl de natas;
5 colheres de sopa de farinha (rasas);
5 ovos;
raspa de 1/2 limão;
2 colheres de sopa de sumo de limão;

Cobertura:
200 g de chocolate em tablete;
100 ml de natas (substitui por iogurte grego natural).

Execução:


Base
Triturar as bolachas e mistura-la bem com a manteiga. Forrar com ela  a tarteira (de preferência de fundo amovível) e levar ao frigorífico no mínimo durante 30 minutos.

Recheio
Bater o açúcar com as gemas até duplicar de volume.
Juntar as natas batidas, o queijo, a raspa e o sumo de limão, misturar bem.
Adicionar a farinha e envolver.
Envolver as claras, batidas em castelo firme.
Levar ao forno, pré-aquecido a 180.º durante 40 minutos.

Cobertura:
Derreter o chocolate, partido em pedacinhos, em banho maria. Juntar as natas (ou o iogurte).
Cobrir a tarte, depois de fria. Deixar arrefecer para prender um pouco.

O próximo cheesacake será daqueles que levam 500g ou mais de queijo, sem farinha..., sempre no forno!
Feliz Dia do Chocolate!

Tarte de Queijo Ricotta com Frutos Vermelhos - Cheesecake

- Ui! Que horror, vou fechar os olhos... avisa-me quando acabar!

- Está bem! 

- Ah! Olha para aquilo... mais um bocado amputado!

- Não me contes... nem vou dormir, vou ter pesadelos!

- Ena! Agora espirrou por todo o lado... tudo vermelho!

- Mas isso nunca mais acaba?

- Está quase... só falta mais uma... colherada!

Ingredientes:

Recheio:

125 g de queijo ricotta;

200 ml de natas;

3 ovos;

125 g de açúcar;

1 colher de sopa de sumo de limão;

2 colheres de sopa de farinha;

1 colher de chá de raspa de limão.

Cobertura:

200 g de frutos vermelhos (usei congelados);

100 g de açucar;

2 folhas de gelatina.

Execução:

Bater as gemas com o açúcar até obter um creme fofo e claro.

Adicionar o sumo e a raspa de limão. Juntar o queijo, mexer bem.

Bater as natas até ficaram firmes e misturar no preparado anterior.

Envolver a farinha.

Bater as claras em castelo e incorporar, mas sem bater.

Levar ao forno a 180.º durante cerca de 40 minutos.

Cobertura:

Num tacho misturar o açúcar e os frutos vermelhos (framboesas, arandos, morangos). Mexer e deixar ganhar um pouco de ponto, como se fosse uma compota. Demolhar as folhas de gelatina e dissolver no doce. Cobrir com ele a tarte e deixar solidificar.

Cá em casa só solidificou o restinho que sobrou para o dia seguinte, ahahah! 

O resto comemos ainda um pouco morno! Que lambões!

Tarte Tatin de Duas Pêras

A pêra

Como cera
E por acaso
Fria no vaso
A entardecer

A pêra é um pomo
Em holocausto
À vida, como
Um seio exausto

Entre bananas
Intervenientes
E maças lhanas

Rubras, contentes
A pobre pêra:
Quem manda
Ser a?

Vinicius de Moraes
1947 Los Angeles

Usei duas qualidades de pêras, as nossas rochas e as pecan. Foi apenas um feliz acaso, as pêras rocha que tinha na fruteira não chegavam e na mercearia cá da aldeia só havia pecan!

A cor que uma qualidade e outra adotam após a confeção é diferente, bem como o sabor.

Vi uma foto de uma pastelaria parisiense, que apresentava a tatin com a maça assim fatiada. Achei linda e experimentei se era capaz...

Não é nada difícil, basta golpear sem separar as laminas, ou seja  deixando tudo agarrado.
A receita  é a mesma da TATIN DE MAÇÃ, só mudou a fruta.

Peito de Frango Recheado com Farinheira

Que lindos peitos os teus!

Lindos assim nunca vi!

Esses teu peitos são céus,

Guardam maravilhas sem fim!

Gostava de neles poder repousar,

Tocar, cheirar, acariciar...

Devem ser acolhedores, macios,

Queria-os ter só para mim!

Ofereces-mos? Sim?

Mais uma receita do Chef Henrique Sá Pessoa. 

Achei-a muito simples e atraente, assim que pude experimentei. Pedi no talho que me desossassem  o peito de um frango do campo. Acrescentei apenas alho e ervas aromáticas, ficaram muito bons, recomendo!

Ingredientes:

2 peitos de frango com pele;

1 farinheira;

4 dentes de alho;

ervas aromáticas para grelhados;

azeite;

sal.

Execução: 

Abri um orifício no peito com uma faca, tendo o cuidado de não furar a carne. Introduzi o recheio da farinheira aos poucos, pressionando-o.

Fiz uns golpes na pele do frango para não repuxar durante a confeção. Temperei com sal e na face sem pele, salpiquei com ervas aromáticas para grelhados.

Levei ao lume, numa frigideira com um fio de azeite e dentes de alho com a casa.

Deixei alourar de ambos os lados, depois reduzi a temperatura e tapei um pouco, para a carne cozinhar lentamente, ficar macia e suculenta.

Acompanhei com um arroz de bróculos, no qual desfiz a farinheira que me sobrou. 

No final, espalhei a polpa dos alhos na face sem pele... hum, que bom!

Gostamos muito desta receita, espero que também gostem.

Pulpo à Feira - Polvo Galego

Galiza, adoro!

Tapas galegas... hum, que bom!

Esta é talvez a que mais vezes comemos, nas pulperias, cozido em grandes "calderos" de cobre. 

É um prato tradicional Galego, está quase sempre presente nas grandes" fiestas" e romarias da Galiza. Servido no típico prato de madeira, acompanhado com um bom pão, para molhar no azeite.

Todos os anos, no segundo Domingo do mes de Agosto, celebra-se no  Carballiño, em Orense,  "La Fiesta Del Pulpo", declarada de interesse turistico Internacional. Foi lá no Carbalhinho que bebemos pela 1.ª vez a cerveja que viria a tornar-se numa das nossas preferias, 1906 uma cerveja reserva da Estrella Galicia.

Ingredientes:

1 polvo médio (1,5 kg);

pimentão picante (espanhol);

azeite.

Execução:

Não tenho caldero de cobre, por isso cozo o polvo numa panela comum.

Compro quase sempre congelado e tenho que vos dizer que, para mim, o melhor é o do Pingo-Doce (não me patrocinam, nem me pagam pela publicidade). Encolhe pouco, nunca me dececiona.

Coloco-o congelado na panela, com apenas uma chávena de café de água e nada mais.

Deixo cozer em lume brando até estar macio. Desligo e fica a repousar algum tempo.

Corto-o, com tesoura, em troços pequenos, rego generosamente com um bom azeite português e salpico com pimentão picante espanhol, uma delicia!
O prato de madeira, esse sim já tenho!

Foto "emprestada" AQUI

Onde me sabe melhor?

Na Galiza, saído de um caldero como este, com aquela cerveja de que vos falei a acompanhar.
A crise... bem a crise não permite ir tantas vezes comer tapas lá! Então vou tentando matar as saudades por cá!

Chop Suey de Porco

WOK!

o quê?

WOK!

Não conheço!

Eu apresento-te. O WOK é asiático, especializado em comida saudável e de confeção ultra rápida!

Asiático? Acho que não vou gostar!

Só sabes se experimentares, eu acho que vais adorar!

Esta forma de confeçionar os alimentos é muito apreciada cá em casa. Faço muitas vezes, vario os legumes, o tipo de carne (peito de frango, porco ou novilho), também gosto com camarão ou lulas. Por vezes junto sementes e frutos secos (amêndoas, caju).  Irão ver muitos mais por aqui, o de hoje saiu assim...

Ingredientes:

febras de porco;

cebola; 

dentes de alho;

gengibre fresco (1 dedo mindinho);

ervilhas tortas;

bróculos;

cogumelos pleurotus;

courguette;

malaguetas;

rebentos de soja;

molho de soja;

ervas aromáticas a gosto (usei uma mistura de ervas secas tipo Provence).

azeite;

sal.

Execução:

Numa frigideira  saltear rapidamente a carne, partida em tiras finas, com cebola e alho picados. Temperar com molho de soja e provar para ver se precisa de sal (o molho de soja é salgado).

Cortar os legumes em pedaços pequenos. Abrir as malaguetas e retirar todas as sementes e partes brancas, picar grosseiramente.

Num Wok, bem quente, saltear em azeite a cebola picada, o gengibre ralado e as ervas aromáticas secas. Adicionar os cogumelos cortados e deixar que cozinhem um pouco.

Juntar os legumes ao wok e deixar saltear, revolvendo sempre para que todos cozinhem um pouco, mas não totalmente, devem ficar semi-cozinhados, rijinhos!

Juntar a carne aos legumes e por último os rebentos de soja. 

Retificar os temperos, se necessário deitar um pouco mais de molho de soja (eu sou generosa).

Está feito.

Strudel de Camarão com Legumes e Queijo

É bom doce,

É bom salgado!

É bom com fruta,

É bom com peixe!

Também é bom com marisco,

Acho que é bom de qualquer jeito!

Ingredientes:

3 folhas de massa Filo;

1 cebola;

1 talo de alho francês (parte branca);

1/2 embalagem de lombinhos do mar (150 g);

1 embalagem de camarão grande,  350 g (usei congelado);

1/4 de couve flor;

2 dentes de alho;

1 cenoura;

2 colheres de sobremesa (rasa) de amido de milho;

1 chávena, de café, de leite;

azeite;

100 g de queijo (usei flamengo);

manteiga para pincelar.

Execução: 

Pica-se a cebola e leva-se a estalar um azeite. Junta-se o alho fancês cortado em rodelas finas, o alho picado, a cenoura ralada e a couve flor cortada em pedacinhos pequenos. Deixa-se cozinhar um pouco. Juntam-se os lombinhos do mar esfarelados. Cozinha-se até os legumes estarem bem macios e a couve flor desfeita. Adiciona-se o amido de milho dissolvido em leite frio.

Ao lado salteiam-se os camarões com alho, sal e piripiri. Juntam-se ao preparado anterior. 

Unta-se com manteiga um tabuleiro e estende-se uma folha de massa filo, pincela-se com manteiga derretida e sobrepõe-se outra folha, repete-se o procedimento com a 3.ª folha. 

Ao centro coloca-se o recheio e sobre este o queijo cortado em cubos. Dobra-se um dos lados da massa sobre o recheio e pincela-se de novo com manteiga. Dobra-se o outro lado volta-se a pincelar. Por fim dobram-se as extremidades. Fazem-se golpes ao longo da massa para que se possa libertar o vapor.

Vai ao forno, a 180.º até estar dourado.

 Não tenho foto dele aberto, foi para a mesa e... desapareceu!

Bolo Primavera

Dizem-me que chegaste hoje!

Não acredito, eu sei que chegaste há muito tempo! 

Sei eu, sabem  as flores, os pássaros, as árvores, o sol também sabe.

Não te importes que digam que só chegaste hoje, na verdade nunca partiste! 

Estiveste sempre comigo, nos meus olhos e no meu coração. 

Ingredientes:

Bolo

200 ml de açúcar;

4 ovos;

250 ml de farinha;

80 ml de farinha de coco;

60 ml de amido de milho;

60 ml de iogurte natural (grego);

60 ml de manteiga,

60 ml de sumo de laranja;

raspa de 1 laranja

raspa de 1 limão;

1 colher de chá de fermento.

Cobertura

Iogurte grego natural açucarado,

frutas variadas (usei morangos, ananás, papaia, kiwi, ameixas e maça).

Execução:

Bate-se o açúcar com as gemas até obter um cremo fofo. Juntam-se o iogurte, a manteiga, o sumo  de laranja, a raspa de laranja e limão, bate-se um pouco mais.

À parte misturam-se os ingredientes secos, adicionam-se à massa e incorporam-se sem bater demasiado.

Por último envolvem-se as claras em castelo. 

Vai ao forno a 180.º durante 35 minutos.

Depois de frio cobre-se com o iogurte e decora-se com as frutas.

Rendi a minha homenagem à  primavera. 

Pintei-a com bolo, fruta e flores!

Charlotte de Morangos e Chocolate

Gosto deles separados.

Juntos gosto ainda mais!

Tenho dois amores, pois tenho!

E em nada são iguais!

Quando os tenho juntos,

Não são amores fatias!

São morangos e  chocolate,

Uma festa para o palato!

Ingredientes:

1 kg de morangos;

450 g de iogurte natural grego (embalagem grande sem açúcar);

1 lata de leite condensado;

10 folhas de gelatina;

1 pacote de natas,

1 colher de chá de sumo de limão;

1 embalagem de palitos de chocolate;

2 colheres de sopa de açúcar em pó;

100 g de chocolate em tablete.

Execução:

Numa forma de fundo amovível, colam-se os palitos cortados em metades, com um pouco de chocolate derretido (misturado com manteiga).

Trituram-se metade dos morangos (500 g),  juntam-se ao leite condensado, ao iogurte e ao chocolate raspado. Mistura-se sem bater, incorporando bem todos os ingredientes.

Demolham-se as folhas de gelatina e desfazem-se num pouco de água quente, misturando bem, no preparado anterior.

Leva-se a refrigerar durante 1 hora, para espessar um pouco, só então é que se deita na forma. 

Vai novamente ao frigorífico durante algumas horas, o melhor é cerca de  12 horas (a minha precisava de mais tempo). 

Batem-se as natas com sumo de limão e duas colheres de sopa de açúcar em pó, até obter um chantilly espesso. Coloca-se às colheradas sobre a charllotte e decora-se com os restantes morangos fatiados.

Antes de desenformar, descolam-se todos os palitos do aro da forma, depois... devagar, bem devagarinho, vai-se subindo o prato e ata-se imediatamente com uma fita larga que ajuda a manter a forma, e lhe acrescenta um toque bem bonito.

Comeu-se num piscar de olhos!

A foto abaixo já foi tirada no dia seguinte, quase não sobrava para fotografar, ahahah! 

Já acrescentei mais gelatina nos ingredientes, usei 8 folhas mas os morangos, assim ao natural, formam muito sumo e por isso necessita de mais.